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Bombeiros continuam buscas por turista na Coroa do Meio

Equipes do Corpo de Bombeiros continuam as buscas para encontrar o corpo do turista paulista, Miguel da Conceição, 55 anos, desaparecido na última segunda-feira, 26, após ter ido se banhar em uma região perigosa da Coroa do Meio, tradicionalmente conhecida como 'Praia dos Artistas'.

Segundo informações das equipes do Corpo de Bombeiros, o turista estava na companhia da esposa no momento em que desapareceu no mar e não mais teria sido visto por ela.

Durante toda esta terça-feira, 27, o Grupamento Marítimo (Gmar) com o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA) tentarão encontrar o corpo do turista que é natural de Santo André, São Paulo. Para auxiliar nas buscas, foram disponibilizadas duas embarcações, sendo uma lancha e um jet-ski, além do helicóptero do GTA. As buscas serão realizadas por toda a Coroa do Meio se estendendo até a região do Mosqueiro.

Segundo o comandante do Grupamento Marítimo (Gmar), tenente-coronel Erivaldo Santana, a esposa de Miguel da Conceição, informou que o afogamento pode ter ocorrido por um problema de saúde.  “Ela informou que estava em um bar enquanto ele foi entrar na água para tirar a areia, mas que após algum tempo ele não mais teria retornado para a superfície. Ela também acredita que ele tenha tido um mal súbito, já que ele tem problema de pressão, é diabético”, diz Erivaldo.

Perigo

A praia dos Artistas, localizada no bairro Coroa do Meio, é a quarta mais perigosa do Brasil, de acordo com o ranking elaborado pelo Corpos de Bombeiros de todo o país.

O local apesar de ser perigoso para o banho existe placa de sinalização segundo afirma o tenente-coronel Erivaldo.  “Essa placa ela não é fixa, a gente coloca de manhã às 8h e retira no final da tarde. O local onde ele estava era sinalizado. A extensão de nossas praias é imensa, então falar que o efetivo é suficiente não é, mas a gente procura dar suporte em frente aos arcos, nos locais realmente mais críticos. A gente coloca banhistas próximos a essas placas, mas a gente sabe que as pessoas não respeitam e com toda a prevenção que a gente faça, mesmo assim a fatalidade é inevitável”, diz o tenente-coronel do Gmar, Erivaldo.

Fonte: Infonet por Aisla Vasconcelos